domingo, 29 de abril de 2007

Sempre se atura com cada uma!



Há bocado estive a cozinhar umas coisas que nunca tinha experimentado fazer. Ao pé de duas amigas muito boas cozinheiras e que fazem tudo muito depressa e a despachar.
Eu entretanto lá ía fazendo as minhas tentativas para melhorar a técnica. Enquanto tocava todos os ingredientes com muito cuidado e amor.


Elas explicaram-me a melhor forma de trabalhar com aquele aparelho que eu raramente tinha usado. Foi optimo pois evoluí muito mais rápido do que fizesse as tentativas sòzinha.


Mas o resto foi mesmo um desastre.


Afirmaram peremptoriamente que eu não tinha sentido de humor...
Implicavam com piadas contínuas por eu fazer tudo com calma e cuidado. Por pegar na comida como se estivesse a fazer-lhe festinhas. E riam-se muito. Continuaram com piadas até que eu disse que não gostava daquilo e que parassem.
Então veio uma catadupa de explicações; que não tinha sido por mal, etc. E que elas eram muito despachadas e deitavam tudo a despachar para dentro das tigelas e dos tachos. E que em família andavam sempre a gozar uns com os outros, etc.


Eu criei uma barreira energética e deixei-me estar a fazer as minhas coisas calmamente. Não valia a pena estar a explicar-lhes a liturgia alquímica de transformar o espírito em matéria, sempre presente na preparação da comida.
Afinal até gosto delas e estavam a fazer o melhor que sabiam. Como toda a gente.
Depois das explicações terem acalmado falei que também achava, desde sempre, as partidas um simples abuso de poder, que não tinham nada a ver com sentido de humor.
Pois o único tipo de humor saudável é pelo paradoxo.
Lá ficaram as duas a argumentar muito de acordo uma com a outra. E eu calma e concentradamente a cozinhar.
Agora, aqui para nós que ninguém nos ouve, escrevo o que não tive pachorra de lhes dizer:

  • Que grandes pressas e despachações são meros sinais de falta de auto-estima. De achar que se deveria estar sempre a fazer algo diferente ou noutro lugar. E os ataque delas só me confirmaram que eu atingi plenamente os meus antigos objectivos.

  • E quanto às palavras e piadas continuo muito cuidadosa; pois actualmente tenho consciência de ser co-criadora do meu Universo.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Permacultura na IC19 e não só



Quando passo na IC19 delicio-me a ver os valados e as placas separadoras cheias de faveiras e de couves floridas.

Agora só falta as autarquias fazerem passagens aéreas para mais fácil acesso dos cidadãos às suas parcelas pois aquilo de terem de atravessar a pé uma via rápida para irem regar ou apanhar umas folhas para o caldo verde, é muito arriscado. E já agora arranjarem melhores transportes públicos para a poluíção não sujar as couves. Nem os nossos pulmões.

E se já se fartou de ouvir falar em crise é porque está na hora de começar a fazer algo por si mesmo/a. Permacultura, por exemplo.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Assassinos da Natureza?!


Há dias fui dar um passeio no campo com duas encantadoras meninas de 6 e 4 anos. Irmãs.

Andavamos a colher plantas bravias para fazer ao jantar.

Fiquei boqueaberta quando elas começaram a chamar-me destruidora da Natureza porque eu, com muito cuidado e respeito, colhia uma folha ou flor aqui e outra ali.

Fiz-lhes muitas perguntas para ver se entendia o que ia nas cabecinhas destas crianças muito urbanas e muito lindas, vestidas de cor de rosa como a Barbie.
Pelo meio do passeio começaram a apanhar e cheirar folhas de tudo. Indiscriminadamente, pois antes tinha-lhes mostrado o cheiro bom de umas folhas de alfazema e outras de erva cidreira. Claro que se picaram nas folhas das urtigas e quiseram voltar para casa muito chorosas e tristes com a traição das plantas que afinal não são amigas...
Como é que elas sobreviveram até hoje, sem sequer a noção que há que escolher sempre entre o bem e o mal neste mundo relativo, que funciona numa dinâmica de yin e yang?

É incrível a falta de preparação das crianças urbanas para um simples passeio dentro de uma quinta!

Nem sequer sabiam puxar as meias para cima para as ervas não as molharem ou picarem, etc.

Depois quando chegamos à cozinha lá se recompuseram. Enquanto eu preparava as ervas e as flores lá me explicaram que como são amigas da natureza só comiam coisas compradas no supermercado ou que antes fossem feitas em máquinas.

Mostraram-me as suas bolachas do Nody que tinham sido feitas numa máquina e estavam dentro de um pacote.

Custou-lhes muito a acreditar que eram feitas com farinha do fruto de uma planta. Ou deveriam ser... que isto agora nem se sabe bem com o que é que são feitas as bolachas de compra ;-)

Depois provaram as nossas verduras cozinhadas e as pétalas das flores. Gostaram muito. Surpreendidíssimas!

Temos mesmo de ter atenção a isto. Não me passava pela cabeça o estado de ignorância e confusão a que chegaram as nossas crianças.
Precisam de aprender a interagir com a Natureza!

Vítimas de um excesso de informação inútil.

E já agora, quando é que começamos a alimentar-nos directamente de Luz?

ontem, a energia universal e os planetas



Ontem notei uma energia muito parada. Também notou?


Quase todo o dia.


Nunca tinha estado tão atenta a isto. Mas também com estes planetas tão fortes a medir forças no céu era difícil não notar.


No céu está há meses uma oposição entre o Neptuno e o Saturno. Ontem este último esteve estacionário até cerca das 10 ou 11 da noite. E tudo se notava parado.

Estar estacionário diz-se de um planeta que parece ter ficado parado no céu, quando muda o seu movimento aparente de trás para a frente ou inversamente. Aparentemente. pois na verdade andam sempre para a frente lá na vida deles.

Não consegui fazer grande coisa e resolvi deixar de tentar trabalhar. Fui dar um passeio a Sintra.


Hoje já fiz mais do que tinha conseguido fazer nos ultimos dias todos.


Engraçado como estes movimentos cósmicos se notam tanto na nossa Terra. E na nossa vida.
Só precisamos de nos autorizar a fluir com a energia universal.